Geração z está perdendo a fluência na comunicação isto é verdade?
A informação de que a Geração Z (nascidos entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2010) está "perdendo a fluência na comunicação" pode ter algum fundamento, mas é importante analisar esse tipo de afirmação com cautela, pois depende de como se define "fluência na comunicação". A frase de que "temos isso há 5,5 mil anos" sugere que a comunicação fluente, seja escrita ou verbal, é uma habilidade histórica que se remonta à invenção da escrita e das linguagens estruturadas.
Possíveis razões para essa alegação:
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Impacto da tecnologia e da comunicação digital: A Geração Z está imersa em plataformas digitais, onde as formas de comunicação são frequentemente mais rápidas, concisas e visuais (como mensagens de texto, memes, emojis, etc.). Isso pode levar a uma diminuição na prática de formas mais "tradicionais" de comunicação, como a conversação profunda, argumentação estruturada ou habilidades formais de escrita.
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Dependência de dispositivos digitais: Muitos estudos sugerem que, com o aumento do uso de dispositivos móveis e redes sociais, as habilidades de comunicação face a face e a escrita formal podem estar sendo menos praticadas ou desenvolvidas em comparação com gerações anteriores.
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Mudanças nas prioridades educacionais: O foco da educação também tem mudado. Embora a leitura e a escrita ainda sejam fundamentais, há uma ênfase crescente em habilidades tecnológicas, como programação e uso de ferramentas digitais, que podem reduzir a ênfase em habilidades tradicionais de comunicação.
Geração Z versus outras gerações: Não é exclusivo da Geração Z. A geração dos Millennials (geração Y) também experimentou mudanças na maneira de se comunicar, principalmente devido ao advento da internet e redes sociais. Gerações anteriores, como os Baby Boomers e a Geração X, por sua vez, viveram uma transição de uma comunicação analógica para a digital. Portanto, as mudanças na comunicação não são uma exclusividade da Geração Z, mas sim uma característica de como as tecnologias impactam diferentes faixas etárias ao longo do tempo.
Em resumo, enquanto é verdade que a comunicação tem evoluído, a afirmação de que a Geração Z está "perdendo fluência" precisa ser mais bem contextualizada. Essa perda de fluência pode ser específica a determinados tipos de comunicação (como comunicação escrita formal ou face a face), mas a Geração Z também desenvolve novas formas de fluência adaptadas à comunicação digital. A situação é multifacetada e não deve ser vista apenas de forma negativa.